Política

Prefeito de Picos, Walmir de Lima, demite ex-aliados mas não nomeia aprovados em concurso

Indicados por apadrinhamento político, os demitidos são ligados aos vereadores e lideranças que decidiram seguir apoiando a pré-candidatura a prefeito do empresário Francisco Araújo Filho

Foto: José Maria Barros/GP1
Pe. Walmir permanece no cargo, mas coligação adversária ainda pode recorrer.

O prefeito de Picos, José Walmir de Lima, está promovendo a demissão de dezenas de pessoas que ocupavam os mais variados cargos comissionados do primeiro e segundo escalão da Prefeitura.

Foto: José Maria Barros
Pe. Walmir permanece no cargo, mas coligação adversária ainda pode recorrer.

Indicados por apadrinhamento político, os demitidos são ligados aos vereadores e lideranças que decidiram seguir apoiando a pré-candidatura a prefeito do empresário Francisco Araújo Filho, mais conhecido como, Araujinho, e que não cederam às pressões e exigências do atual mandatário do Executivo Picoense.

Contudo, mesmo deixando vagos inúmeros cargos na gestão municipal com a recente onda de demissões, o prefeito Walmir Lima ainda não deu nenhum sinal de que pretende nomear os aprovados remanescentes do último concurso público da Prefeitura.

Em torno de 100 pessoas ainda aguardam o chamamento para assumirem seus cargos de forma efetiva no serviço público. E quanto mais se aproxima o prazo de vencimento do certame, que é fevereiro de 2021, a angústia e a incerteza vêm tomando conta de suas cabeças.

Alguns dos aprovados, que confirmaram a preocupação:“Para quem estudou e buscou uma segurança é um momento muito angustiante. Os aprovados buscam a Prefeitura desde a primeira convocação e tem se unido nessa busca pelas nomeações”, disse Valdênia Cruz, aprovada para o cargo de merendeira.

“A desculpa, por parte da gestão, sempre tem sido as condições financeiras. Muitos já procuraram a Justiça e o Ministério Público, porém sem muito sucesso até o mesmo”, destacou.

Erivaldo Costa, aprovado em segundo lugar para o cargo de técnico de enfermagem da zona rural, enfatiza que sua nomeação já foi adiada mais de uma vez. “O sentimento é mesmo de angústia, pois mesmo sabendo da necessidade por parte do município, não sabemos quando seremos nomeados” – comentou.

“Estamos tristes, esperando como se estivéssemos pedindo um favor, sendo que é um direito nosso. Nos dedicamos aos estudos, abdicamos das nossas famílias, do nosso tempo, para estudar. Isso é uma falta de respeito”, reclamou Maria do Socorro Paiva, outra aprovada no concurso.

Fonte: JTNEWS com informações do Picos 40 Graus

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