Segurança Pública

Polícia deflagra operação contra acusados de aplicar golpe do falso anúncio de hospedagens no Piauí

A ação conta com o apoio da Polícia Civil de São Paulo e da Polícia Civil de Minas Gerais.

Foto: Divulgação / PC-PI
Operação Falso Check-In

A Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI), da Polícia Civil do Piauí, deflagrou, na manhã desta quinta-feira (26) a Operação Falso Check-In, para dar cumprimento a 66 mandados (entre prisões temporárias e buscas e apreensões) no bojo de uma investigação que apura golpes através da criação de perfis falsos em redes sociais, simulando anúncios de hospedagens no litoral do estado do Piauí. A ação, que já tem 10 pessoas presas, conta com o apoio da Polícia Civil de São Paulo e da Polícia Civil de Minas Gerais.

Foto: Divulgação / PC-PI
Operação Falso Check-In

As ordens foram expedidas pelo juiz da Central de Inquéritos de Teresina-PI, Valdemir Ferreira Santos.

De acordo com o delegado Humberto Mácola, as investigações da DRCI apontam que os alvos integram estruturas criminosas organizadas, especializadas em criar perfis falsos, sobretudo, no Instagram, simulando anúncios de hospedagens no litoral piauiense. Os estelionatários ofereciam valores atrativos para atrair vítimas e concretizar as fraudes.

Além das prisões e buscas, também foi determinado o bloqueio judicial de 22 contas bancárias vinculadas a investigados, com o objetivo de garantir o futuro ressarcimento das vítimas dos golpes. “A DRCI ressalta que não há fronteiras para a atuação da Polícia Judiciária, que atuará onde quer que o criminoso cibernético esteja, seja em território local ou em outros estados da federação. A operação demonstra a efetividade da cooperação interestadual no enfrentamento qualificado aos crimes digitais”, disse o delegado Humberto Mácola.

A Polícia Civil do Piauí também alerta a população sobre os riscos do ambiente virtual, especialmente no acesso a perfis não verificados, que oferecem valores muito abaixo do mercado ou condições excessivamente vantajosas.

Os investigados poderão responder pelos crimes de estelionato por meio eletrônico e associação criminosa.

Fonte: JTNEWS com informações do GP1

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