Segurança Pública

Polícia Civil conclui que adolescente de 17 anos mandou matar o próprio pai em Campo Grande do Piauí

A corporação informou ter encerrado as investigações sobre o assassinato de José Manoel da Silva.

Foto: Reprodução
Filho mais novo de empresário é acusado de mandar matar o próprio pai

A Polícia Civil do Piauí concluiu as investigações acerca do homicídio de José Manoel da Silva, conhecido como Zé do Rádio, ocorrido em 3 de fevereiro deste ano. A corporação informou, nessa terça-feira (30), ter provas suficientes para indicar que o filho mais novo da vítima, na época com 17 anos, foi o mandante do crime, e ainda teria tentado interferir ao longo da apuração conduzida pelo DHPP de Picos para incriminar um dos irmãos.

Foto: Reprodução
Filho mais novo de empresário é acusado de mandar matar o próprio pai

José Manoel da Silva foi assassinado a tiros na PI 229, que liga as cidades de Jaicós e Campo Grande do Piauí. Segundo divulgado pela corporação, provas técnicas, depoimentos e dados telemáticos apontam que o filho da vítima participou no planejamento e execução do crime, motivado por interesse e conflitos financeiros.

“As investigações indicaram que o homicídio foi motivado por conflitos de ordem patrimonial e financeira, associados a desavenças familiares, notadamente relacionadas a interesses econômicos e expectativas de obtenção de vantagem após a morte da vítima”, informou a Polícia Civil.

No decorrer dos levantamentos, a autoridade policial ainda identificou uma tentativa de obstrução das investigações por parte do jovem. Por meio de mensagens simuladas manipuladas em aplicativos, o indivíduo tentou incriminar o próprio irmão. Segundo as autoridades, o esquema foi todo planejado de dentro do presídio pelo filho mais novo de José Manoel.

Em depoimento, um dos envolvidos nessa manipulação confessou que, na época, o adolescente prometeu pagamento para que fosse feita a falsificação no intuito de confundir a polícia. “Ele deu a ideia de tentar distanciar a desconfiança de ele ter participado do homicídio do pai, e pediu para fazer alguns ‘prints’, alguma coisa, para mandar para a família. E o pagamento seria metade do que eu conseguisse. O valor tinha sido R$ 20 mil, era para ser R$ 10 mil meu e R$ 10 mil dele [filho do empresário]”, afirmou um dos investigados.

Com a conclusão da investigação, os autos foram encaminhados ao Ministério Público e à Vara da Infância e da Juventude de Jaicós, para que sejam tomadas as providências legais cabíveis.

Fonte: JTNEWS com informações do GP1

Última Notícias