Nesta quarta-feira (08/12), o MDB oficializou a senadora Simone Tebet como pré-candidata do partido à Presidência da República nas eleições de 2022. A formalização aconteceu durante ato em um hotel em Brasília.
Com isso, há pelo menos 12 pré-candidatos ao Palácio do Planalto já oficializados pelos partidos ou não. Entre esses nomes, estão o do presidente Jair Bolsonaro (PL), do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e do ex-ministro da Justiça Sergio Moro (Podemos).
O anúncio de que o MDB havia decidido lançar a pré-candidatura de Simone Tebet foi feito em novembro, pelo presidente do partido, deputado Baleia Rossi (SP). Na ocasião, ele afirmou em uma rede social que a legenda chegou à conclusão de que "precisa de um nome do partido para 2022".
Além de Simone Tebet, outros dois senadores se movimentam para o pleito de 2022: o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG); e Alessandro Vieira (Cidadania-SE).
O calendário da Justiça Eleitoral, porém, determina que o período para os partidos fazerem as convenções e decidirem os candidatos vai de 20 de julho a 5 de agosto de 2022. O pedido de registro da candidatura deve ser feito até 15 de agosto.
MDB nas eleições
No MDB, o nome de Simone Tebet é colocado como uma candidatura de "terceira via", alternativa às candidaturas de Bolsonaro e Lula.
O partido, que se diz independente em relação à gestão Bolsonaro, atualmente ocupa a liderança do governo no Congresso Nacional e no Senado, funções exercidas por Eduardo Gomes (TO) e Fernando Bezerra Coelho (PE), respectivamente. Na gestão petista (2002-2016), a legenda também ocupou as lideranças do governo no Legislativo.
Questionada por jornalistas, Tebet não disse o nome de quem poderia ser seu eventual companheiro de chapa.
A pré-candidata
Simone Tebet é filha de Ramez Tebet, ex-presidente do Senado e do Congresso. A pré-candidata do MDB ao Palácio do Planalto já foi deputada estadual, vice-governadora do Mato Grosso do Sul e prefeita de Três Lagoas (MS).
Em 2014, foi eleita para o primeiro mandato no Senado. Formada em direito, a senadora foi presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) na Casa. Como mostrou o colunista do g1 Gerson Camarotti, com Tebet, o MDB visa ocupar um espaço que está vago até o momento: entre todos os nomes colocados na disputa, não há uma única mulher.
Fonte: JTNEWS