A Justiça colocou em liberdade os irmãos gêmeos Bruno de Lima Aguiar e Breno de Lima Aguiar, presos em flagrante durante uma operação do Departamento de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (DRACO) deflagrada na última terça-feira (27), que mirou membros do PCC em Teresina. A decisão foi assinada pelo juiz Savio Ramon Batista da Silva, da Central de Audiência de Custódia.
Conforme a decisão, em que pese houvesse representação pela prisão preventiva dos irmãos, o magistrado entendeu não haver perigo de o agente, posto em liberdade, pudesse reiterar na prática delitiva e destacou serem cabíveis e adequadas medidas cautelares diversas da prisão, não se justificando a conversão da prisão em flagrante em prisão preventiva.
Na hipótese dos autos, os irmãos deverão comparecer a cada dois meses em juízo, para informar e justificar suas atividades e proceder pelo recolhimento domiciliar no período noturno, bem como durante todo o dia nos finais de semana. O descumprimento das medidas cautelares determinadas pode ensejar a decretação da prisão preventiva.
Entenda o caso Durante a Operação DRACO 216, deflagrada na manhã de terça-feira (27) pelo Departamento de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (DRACO), dois irmãos gêmeos, identificados como Bruno de Lima Aguiar e Breno de Lima Aguiar, foram presos acusados de integrarem a facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC), na zona norte de Teresina.
Em entrevista, o coordenador do DRACO, delegado Charles Pessoa, informou que o pai deles, Clodomir Rocha Machado Aguiar, também já havia sido preso em janeiro deste ano, por integrar a mesma organização criminosa.
“Mais uma vez nos deparamos com núcleos familiares inteiros envolvidos em células criminosas. Dois irmãos foram presos hoje, e o pai deles já está preso, todos pertencentes à mesma facção. Fica o alerta para as famílias piauienses: monitorem seus filhos, conversem com seus pais. Se você já tem envolvimento com a criminalidade, não leve seus filhos para esse caminho. O crime não compensa — ele destrói a família, prejudica a sociedade e termina assim, com prisões e sofrimento”, destacou o delegado Charles Pessoa.
Fonte: JTNEWS com informações do GP1