De acordo com a Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (Strans), foram cinco casos registrados desde o decreto de isolamento social, em 21 de março deste ano. De janeiro até antes da quarentena, também foram registrados cinco casos.
Segundo a Strans, foram levados cabos de cobre, plugs e cortinas de ar-condicionado das estações Ivan Tito, Albertão, Justiça Federal, Pio XII (nos dois sentidos) e Nações Unidas, todas na zona Sul da cidade.
Na semana passada os furtos ocorreram nas estações de passageiros Chesf e Macaúba, também na zona Sul, quando foram levados cabos de cobre das instalações.
O diretor de Operações de Trânsito da Strans, coronel Jaime Oliveira, informou que a polícia já tem informações sobre quem seriam os autores dos crimes.
"Os casos são registrados principalmente na Avenida Miguel Rosa e Barão de Gurgueia, são um grupo de pessoas que moram no Bairro Pio XII, foram presos em flagrante ano passado, um deles já com o fio retirado, foi autuado em flagrante, devem ser do mesmo grupo. Estamos em contato com a Guarda Civil Municipal, Polícia Militar, para que haja fiscalização nos corredores, com carros descaracterizados fazendo fiscalização, para prender quem faz essa prática contra o patrimônio do município", disse.
O coronel John Feitosa, da Assistência Militar da Prefeitura de Teresina, disse que a Prefeitura solicitou abertura de inquérito sobre os casos.
"Diante dos repetidos fatos, a Strans oficiou a Secretaria de Segurança Público para que abra um inquérito policial para apurar e identificar os autores dos fatos. Além disso, a Guarda Municipal e a PM estarão patrulhando as ruas para evitar que voltem a acontecer, o objetivo é evitar desconforto ao usuário do transporte coletivo e prejuízo ao erário de Teresina", explicou.
Policiais fazem abordagens nas fronteiras do estado a ônibus e veículos particulares. Escolas, universidades e a maior parte do comércio, assim como serviços públicos, suspenderam as atividades.
Os decretos preveem que quem descumprir as regras pode ser penalizado com multa ou até prisão.
Fonte: G1