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EUA oferecem US$ 5 milhões por prisão do presidente do STJ da Venezuela

Maikel Moreno é acusado pela maior potência mundial por suposto envolvimento em práticas de corrupção na Venezuela

Foto: Flickr/U.S. Secretary of Defense
Secretário de Estado norte-americano, Mike Pompeo

O governo dos Estados Unidos anunciou nesta terça-feira (21) uma recompensa de US$ 5 milhões por informações que ajudem na prisão do presidente do Supremo Tribunal de Justiça da Venezuela, Maikel Moreno.

Foto: Flickr/U.S. Secretary of Defense
Secretário de Estado norte-americano, Mike Pompeo

A informação foi divulgada pelo secretário de Estado norte-americano, Mike Pompeo, em publicação no Twitter. A recompensa faz parte do Programa Transnacional de Prêmios de Crime Organizado, do Departamento de Estado dos EUA.

Moreno é acusado pela maior potência mundial por suposto envolvimento em práticas de corrupção na Venezuela. O presidente do STJ venezuelano também sofreu sanções da Casa Branca, que impediu que ele e sua mulher entrem nos Estados Unidos.

"Maikel Jose Moreno Perez, um amigo de Maduro, usou sua posição de autoridade para obter ganhos pessoais, aceitando subornos para influenciar os resultados de casos criminais na Venezuela. Ao indiciá-lo publicamente hoje, estamos enviando uma mensagem clara: os EUA estão firmemente contra a corrupção", afirmou Pompeo no Twitter.

O chefe do Judiciário venezuelano é aliado do presidente Nicolás Maduro, que também está na mira do governo norte-americano, com uma recompensa 3 vezes maior. Em março, Moreno, Maduro e uma dezena de integrantes da política venezuelana foram acusados de “narcoterrorismo” e lavagem de dinheiro.

Os Estados Unidos estão entre os mais de 50 países que reconheceram, em janeiro de 2019, Juan Guaidó como legítimo presidente da Venezuela. O líder da oposição e então presidente da Assembleia Nacional acusou Maduro de fraudar as eleições de 2018.

Antes disso, os norte-americanos já tinham adicionado Maduro, Moreno e outros membros da Suprema Corte em uma lista de autoridades sob investigação. O motivo foi a anulação da Assembleia, controlada pela oposição.

Fonte: Poder360

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