Saúde

Em seis dias, HRL no DF atendeu 252 pacientes com suspeita de COVID-19

As estruturas são voltadas às pessoas sintomáticas ou que tenham histórico de contato com algum caso confirmado

Foto: Breno Esaki
Tendas continuarão atendendo de segunda a sexta-feira, 24 horas por dia, pacientes que vêm do Paranoá, de São Sebastião, do Mangueiral, do Jardim Botânico e do Itapoã

Em seis dias de funcionamento, 252 pacientes com sintomas gripais, suspeitos de terem COVID-19, foram atendidos nas quatro tendas montadas em frente à enfermaria do Hospital da Região Leste (HRL).

Foto: Breno Esaki
Tendas continuarão atendendo de segunda a sexta-feira, 24 horas por dia, pacientes que vêm do Paranoá, de São Sebastião, do Mangueiral, do Jardim Botânico e do Itapoã

Nesse tempo, já foram feitos 114 testes de swab nasal (com cotonete) para detecção de coronavírus. O método é o mais recomendável nos pacientes entre o terceiro e sétimo dia de sintomas semelhantes aos da COVID-19.

É aguardado para os próximos dias o resultado dos testes, que foram levados para análise do Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen).

Enquanto isso, as tendas continuarão atendendo de segunda a sexta-feira, 24 horas por dia, os pacientes que vêm do Paranoá, de São Sebastião, do Mangueiral, do Jardim Botânico e do Itapoã.

As tendas tornaram-se necessárias para diminuir o risco de disseminação do coronavírus entre os pacientes do hospital e servidores. Ao mesmo tempo em que organizam os fluxos de atendimentos e beneficiam a população.

Os pacientes que precisam ser internados vão para a parte interna do hospital, em salas de isolamento reservadas para a COVID-19. Depois, os profissionais de saúde fazem o contato com os hospitais de referência para solicitar vagas, seja no Hospital Regional da Asa Norte (Hran) ou no Hospital Regional de Santa Maria (HRSM).

Contudo, caso a quantidade de pacientes com sintomas gripais aumente exponencialmente no HRL, gestores consideram dividir o pronto-socorro do hospital em duas partes, uma delas voltada somente para suspeitos com a COVID-19.

“Como não somos um hospital referência para atender casos de coronavírus, para evitar que esses pacientes tenham contato com outros é estudada a medida de dividir o pronto-socorro. Além da área que já temos de isolamento, teríamos mais espaço para novos pacientes ficarem em espera de forma segura”, explicou o diretor do HRL, João Marcos Meneses.

De acordo com o gestor, ainda estão em análise questões como a quantidade de leitos que seriam disponibilizados para esses pacientes em espera e a possibilidade de instalação de novos pontos de oxigênio em locais estratégicos.

Fonte: Agência Brasília

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