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Cemitério de SP abre centenas de covas após aumentar enterros por covid-19

Segundo a AFP, desde o início da pandemia de coronavírus o número de enterros no cemitério da Vila Formosa aumentou 30%

Foto: Nelson Almeida/AFP
Cemitério da Vila Formosa, em São Paulo, tem covas abertas à espera dos mortos pela covid-19 na pandemia de coronavíru

Centenas de covas abertas à espera dos mortos pela covid-19. 

Foto: The Washington post

Foto do Cemitério

A imagem chocante que grita na capa do Washington Post, um dos principais jornais do mundo, mostra como o cemitério da Vila Formosa, o maior da América Latina, se prepara para o pico da pandemia de coronavírus no Brasil.

Foto: Nelsom Almeida/AFP
Cemitério da Vila Formosa, em São Paulo, tem covas abertas à espera dos mortos pela covid-19 na pandemia de coronavírus

Uma foto semelhante, e as outras que ilustram esta reportagem, foram registradas na última segunda-feira pela agência France Press. E elas escancaram um dos lados mais cruéis da crise atual: os enterros feitos a toque de caixa, sem tempo para despedidas.

Foto: Nelson ALmeida/AFP

Segundo a AFP, desde o início da pandemia de coronavírus o número de enterros no cemitério da Vila Formosa aumentou 30%. Muitos destes casos não entraram nas estatísticas oficiais de mortos pela covid-19.

O Brasil por enquanto só tem testado para covid-19 os casos hospitalizados, os de clí­nicas e os profissionais de saúde, o que proporciona subnotificação. Até a tarde de ontem, o Ministério da Saúde tinha contabilizado 6836 casos oficiais, com 241 mortes.

recomendação do Ministério da Saúde e da Organização Mundial de Saúde é de isolamento social, ou seja, que as pessoas fiquem em casa.

Na sua capa de hoje, o Washington Post lembrou que muitos países do hemisfério Sul demoraram para agir na crise do coronavírus, e que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) chamou a pandemia de "gripezinha".

Fonte: Uol

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