Política

Arthur Lira e Ciro Nogueira montam estratégia contra decisão de Rosa Weber

A mobilização de Arthur Lira já teria começado na última sexta-feira (05/11), assim que saiu a decisão de Rosa Weber. Horas após o relatório, Lira contatou Gilmar Mendes

Foto: Michel Jesus/Câmara dos Deputados
Presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), e o ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira

Nessa segunda-feira (09/11), o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), e o ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, se reuniram para debater uma estratégia conjunta para tentar impedir que os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) acompanhem a decisão de Rosa Weber sobre a questão das emendas do relator.

Foto: Michel Jesus/Câmara dos Deputados
Presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), e o ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira

Na reunião houve um mapeamento dos votos do STF que mostrou um cenário em que é possível reverter opiniões dos ministros. Desta forma, a ideia do governo é conversar com aqueles mais propensos ao diálogo, prestar esclarecimentos prévios sobre as emendas de relator e ganhar votos no plenário da corte.

A avaliação de Ciro e Lira é de que quatro ministros seriam “incógnitas” na votação e, portanto, mais passíveis a diálogos. Seriam eles o presidente do STF, Luiz Fux, e os ministros Gilmar Mendes, Ricardo Lewandowski e Alexandre de Moraes.

Foto: STF
Ministra Rosa Weber decide favorável para TJ-RS

Os ministros Nunes Marques e Dias Toffoli, segundo a apuração, já tenderiam a votar contra o relatório de Rosa Weber. O restante, por sua vez, estaria propenso a votar com a ministra.

A mobilização de Arthur Lira já teria começado na última sexta-feira (05/11), assim que saiu a decisão de Rosa Weber. Horas após o relatório, Lira contatou Gilmar Mendes. No fim de semana, falou com Luiz Fux e, hoje, se encontraram pessoalmente para tratar do assunto.

Na conversa de Lira e Fux, os parlamentares que acompanhavam o presidente da Câmara explicaram o rito para a execução das emendas de orçamento e defenderam a legalidade dos atos do Congresso. Fux, por sua vez, informou aos parlamentares que o tema já teria sido submetido ao plenário virtual.

Fonte: CNN Brasil

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