Imepi identifica fraude em bombas nos postos de combustíveis alvos da Operação Carbono Oculto 86
Ao abastecer, o consumidor recebia menos litros de combustível do que o informado nos painéis.O Instituto de Metrologia do Estado do Piauí (Imepi) constatou a suspeita de fraude eletrônica nos postos de combustíveis alvos da Operação Carbono Oculto 86, tanto em Teresina como em municípios do interior do estado. Cerca de 40 placas apresentaram indícios de irregularidade, pois ao abastecer, o consumidor recebia menos litros de combustível do que o informado nos painéis das bombas.
A ação policial foi deflagrada nessa quarta-feira (05) pela Secretaria de Segurança Pública do Piauí (SSP-PI), e investiga um esquema criminoso envolvendo postos de combustíveis ligados à facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC). Os empresários Danilo Coelho e Haran Santhiago, vinculados aos Postos HD, são alvos da operação.
Conforme apontado pelo IMEPI, a fraude observada nesses estabelecimentos é conhecida como medida baixa. O material foi colhido e levado para análise nos laboratórios credenciados do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro). Segundo o diretor do órgão, Júnior Macedo, a operação, além de coibir o esquema ligado ao crime organizado, também atuou em defesa do consumidor.
“Nós estamos há meses em contato com o secretário Chico Lucas trabalhando em conjunto nessa operação especial para defender a população piauiense. Esses postos de combustíveis estavam lesando os consumidores na hora de abastecer seu veículo, além de serem ligados ao crime organizado”, declarou Júnior Macedo.
Cerca de 49 postos de combustíveis do Piauí, Maranhão e Tocantins são alvos da Operação Carbono Oculto 86, em que foi identificado um braço financeiro do PCC infiltrado no setor. As investigações levantaram que as movimentações financeiras ultrapassam R$ 5 bilhões em todo o país, sendo R$ 300 milhões correspondentes aos estabelecimentos situados no Piauí.
O inquérito aponta que o grupo criminoso usava empresas de fachada, fundos de investimento e fintechs para disfarçar a origem ilícita dos recursos. Além dos empresário do Posto HD, também foram alvos da operação: Thamyres Moura Sampaio, Thayres Leite Moura Coelho, Moisés Eduardo Soares Pereira, Salatiel Soido de Araújo, Denis Alexandre Jotesso Villani, Andressa Castro Alves de Oliveira, João Revoredo Mendes Cabral Filho e Victor Linhares de Paiva.
Fonte: JTNEWS com informações do GP1
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