Banco Central planeja uso em pedágios, transporte público e para pagamentos parcelados

A primeira novidade anunciada é o desenvolvimento do Pix Automático, para viabilizar a realização de pagamentos recorrentes.

O Banco Central (BC) publicou na última segunda-feira (04), o “Relatório de gestão do Pix”, um documento com os resultados de uma análise realizada pelo órgão sobre o uso do Pix desde sua criação em 2020 até 2022. 

Foto: Reprodução/ Agência Brasil|A transação por pix entrou em vigência no Brasil em novembro de 2020
|A transação por pix entrou em vigência no Brasil em novembro de 2020.

No levantamento, o BC incluiu um capítulo sobre a “agenda evolutiva do Pix”, trazendo informações sobre novas funcionalidades da modalidade de pagamento, previstas para serem desenvolvidas ainda em 2023. A intenção é expandir o uso do Pix e tornar o pagamento ainda mais eficiente.

“A intenção é que o Pix passe, efetivamente, a atender a situações e casos de uso ainda não cobertos e que aprimore a experiência de pagamento dos usuários, atendendo à demanda da sociedade”, disse o BC.

O futuro do Pix

A primeira novidade anunciada é o desenvolvimento do Pix Automático, para viabilizar a realização de pagamentos recorrentes. O BC espera que, com isso, empresas como academias, clubes de assinatura, serviços de streaming, planos de saúde, seguros, portais de notícia, instituições de ensino e operadoras de crédito passem a aceitar o Pix como modalidade de pagamento. O lançamento estimado da funcionalidade é 2024.

Outro ponto de destaque será a possibilidade de realizar o Pix sem necessidade de conexão à internet ou com uso de tecnologia de aproximação, para “tornar a experiência de pagamento ainda mais rápida”. O objetivo é a “substituição de meios de pagamento menos eficientes”.

O BC citou explicitamente o uso para pagamentos de pedágios em rodovias, estacionamentos e transporte público. “Muitos negócios que hoje não [são] realizados pela falta de ‘conectividade’ poderão ser viabilizados instantaneamente, de forma simples, segura e com menor custo”, explica o documento.

Há ainda a possibilidade de pagamentos por Pix em transações internacionais, “viabilizando a realização de transações transfronteiriças entre o Brasil e outros países, como remessas, pagamentos entre empresas e pagamentos de compras de bens e de serviços no exterior”, além do uso do Pix para pagamentos a prazo ou parcelados.

“Certamente outros produtos e funcionalidades serão ainda vislumbrados e desenvolvidos conforme as demandas da sociedade e os aperfeiçoamentos estruturais e tecnológicos vindouros”, prometeu o Banco.

Fonte: JTNEWS com informações da Revista Fórum

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